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Portfólio de Tecnologias

Processo de recuperação de fibras de vidro a partir de compósitos de poliéster/fibras de vidro utilizando D-limoneno em condições sub- e supercríticas

Processo de recuperação de fibras de vidro a partir de compósitos de poliéster/fibras de vidro utilizando D-limoneno em condições sub- e supercríticas
Patente de invenção
Patente concedida
BR 10 2018 012897-3
22/06/2018
06/12/2022
Não
Edvani Curti Muniz, Paulo Ricardo de Souza, Cátia Santos Nunes
O processo envolve a recuperação dos componentes de compósitos pós-consumo feitos à base de polímeros reforçados com fibras de vidro (CPRFV). Como produtos deste processo, são obtidas as fibras de vidro (FV) e resina degradada/despolimerizada. Para obter tais produtos, é empregado um solvente proveniente de fontes renováveis, D-limoneno, que misturado ao compósito, é submetido a condições especiais de temperatura e pressão. Quando são utilizadas razões de até 15%, (massa CPRFV/volume solvente) 100% das FV são recuperadas sem quaisquer indícios da presença da matriz poliméricas na superfície das fibras de vidro recuperadas (FVR). Além disso, as FVR apresentam desempenho mecânico, próximo ao das fibras de vidro virgens.
O processo propõe a recuperação/reciclagem de compósitos à base de polímeros reforçados com fibras de vidro (CPRFV) pós-consumo, para recuperar as FV e obter produtos provenientes da matriz polimérica. Nesta atividade, são envolvidos setores econômicos de coletas, tratamentos e disposição de resíduos, assim como a recuperação de materiais. Outra principal aplicação desta tecnologia, além de recuperar/reciclar materiais provenientes de CPRFV pós-consumo, é a retirada destes compósitos do meio ambiente, retornando-os ao mercado (indústria/comércio), proporcionando um destino eco-amigável.
A não utilização de catalisadores e/ou moléculas auxiliares na obtenção das fibras de vidro recuperadas (FVR) e o emprego de condições mais amenas de temperatura e pressão (refletindo em menor demanda energética e consequentemente em um investimento inferior) são os diferenciais do processo desta invenção em relação aos processos existentes. O presente processo permite um reuso não só das FVR, mas também da resina degradada/despolimerizada, como material de carga na formulação de novos compósitos. Além disso, o processo proporciona o controle de hidrofilicidade (afinidade de uma espécie por água) das FVR, possibilitando uma ampla faixa de reuso para as FVR, como na preparação de matrizes poliméricas de hidrofilicidade intermediária como poliésteres ou em matrizes poliméricas de baixa hidrofilicidade ou hidrofóbicas (capacidade de uma espécie repelir água) como poliolefinas (polietileno, polipropileno e etc). Este leque de possibilidades para reuso da FVR é também um grande diferencial desta invenção
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Pasta 127

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