Depoimentos recebidos
Pessoas que fazem parte da história da UEM
Estive vinculado à UEM entre março de 1993 até o início de 2003. Fui aluno da graduação em Geografia de 1993 a 1997, mestrando em Geografia de 1998 a março de 2000, e professor colaborador entre 2001 e início de 2003. Lembro que o Mestrado em Geografia da UEM foi o primeiro da área no Paraná, e a minha defesa seria a inaugural do programa, no início de março de 2000. Foi reservada a Sala dos Conselhos Superiores à época para a minha defesa. Recordo que no Informativo UEM de março de 2000 ficou registrada a notícia. Mas infelizmente não temos nenhum registro fotográfico. A minha sugestão é que insiram o histórico dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, tão importantes para a verticalização da universidade. Há mais de 20 anos sou professor efetivo na UNICENTRO em Guarapuava, mas sou filho da UEM, a instituição em que me graduei, fiz mestrado e tive a minha primeira experiência docente no Ensino Superior.
50 anos: muitos brindes para a UEM
A UEM é sem dúvida um patrimônio de Maringá construída e mantida graças aos esforços de seus professores, funcionários e estudantes. Em sua trajetória, a Universidade teve colaboração de alguns governantes, no entanto, em sua maioria, infelizmente, os governos estaduais sempre buscaram minar a evolução das nossas universidades estaduais.
A UEM faz parte da minha história e como eu, muitos estudantes sonhavam em passar no vestibular. Sou da turma de 1979. Como eu, também, muitos atuaram no movimento estudantil, tornaram-se professores e funcionários, militantes sindicais e participaram de cada mobilização e de cada conquista.
Antes de ser estudante da UEM, eu já a conhecia pois visitava e ouvia os fatos narrados pela minha tia, professora Maria Apparecida Tait, que era secretária do antigo Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Ficava encantada com a possibilidade de me tornar estudante ali. Fiz Processamento de Dados e Administração de Empresas. Ainda hoje ando por lá, aposentada, continuo como coralista no Coro Feminino da UEM.
Quando a minha turma de Processamento de Dados (PD) resolveu se reunir para comemorar os 35 anos do curso, confirmei o quanto eu era ligada a UEM. O curso de PD foi criado em 1976. Com a turma com ex-alunos vindos de vários estados do Brasil fizemos um tour pela universidade e assim fomos passando pelos espaços que ocupávamos quando estudantes. Fiquei emocionada, como maringaense, ex-estudante e professora, ao mostrar pra eles as novas construções, os novos jardins, a mudança de PD para Ciência da Computação e Informática e ao mesmo tempo relembrando nossa trajetória de estudantes.
A UEM, também, me possibilitou combinar a parte tecnológica com a parte humana, o que culminou num pós-doutorado em História das Mulheres, impulsionado por minha militância no movimento feminista e por discutir a presença da mulher na tecnologia.
Mas, a UEM não é somente emoção pessoal. Ela está inserida na comunidade e ao atuar no tripé ensino, pesquisa e extensão contribui tanto para a formação de novos profissionais como para o desenvolvimento da região em que está situada, na sede e nos campus regionais. Pude participar, um pouco, de perto dessa inserção ao representar a UEM no Arranjo Produtivo Local de Software, no Conselho da Mulher, ao representar o Centro de Tecnologia no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, com o Museu do Computador, como Secretária de Administração na Prefeitura de Maringá e na apresentação de nossas pesquisas em eventos nacionais e internacionais.
Não é à toa que a UEM é detentora de pontos em estatísticas, tais como possuir o maior número de pesquisadoras, estar entre as melhores estaduais e entre as melhores do Brasil. Isso é resultado de trabalho sério e consistente, de esforço continuado com envolvimento de toda a comunidade universitária. A pandemia mostrou, mais uma vez, o lado de integração da UEM com a comunidade, com a luta por atendimento adequado, aumento de leitos e de infraestrutura para atender pacientes de Covid no Hospital Universitário.
Mesmo com a tentativa de racionalizar, afinal nem tudo são flores no mundo do trabalho, sou tomada por uma emoção muito grande. Estive emocionada cantando no aniversário dos 40 anos da UEM. É uma pena que por causa da pandemia não possamos fazer uma grande festa pra comemorar o aniversário dessa cinquentona cuja vida se mistura com a vida da cidade.
E, hoje quando passo na frente da universidade, falo para os netos com um baita orgulho: essa é a Universidade Estadual de Maringá em que estudei e trabalhei a vida toda. Agora compreendo o orgulho dos meus avós e pais quando mostravam os pontos da cidade em que trabalharam ou conheceram no início da formação de Maringá.
A gente se mistura aos locais, como se nossos corpos e mentes permanecessem neles ao longo das nossas vidas. Assim, sorrio ao pensar na UEM e ao caminhar por suas passarelas.
A UEM é sem dúvida um patrimônio de Maringá construída e mantida graças aos esforços de seus professores, funcionários e estudantes. Em sua trajetória, a Universidade teve colaboração de alguns governantes, no entanto, em sua maioria, infelizmente, os governos estaduais sempre buscaram minar a evolução das nossas universidades estaduais.
A UEM faz parte da minha história e como eu, muitos estudantes sonhavam em passar no vestibular. Sou da turma de 1979. Como eu, também, muitos atuaram no movimento estudantil, tornaram-se professores e funcionários, militantes sindicais e participaram de cada mobilização e de cada conquista.
Antes de ser estudante da UEM, eu já a conhecia pois visitava e ouvia os fatos narrados pela minha tia, professora Maria Apparecida Tait, que era secretária do antigo Centro de Ciências Biológicas e da Saúde. Ficava encantada com a possibilidade de me tornar estudante ali. Fiz Processamento de Dados e Administração de Empresas. Ainda hoje ando por lá, aposentada, continuo como coralista no Coro Feminino da UEM.
Quando a minha turma de Processamento de Dados (PD) resolveu se reunir para comemorar os 35 anos do curso, confirmei o quanto eu era ligada a UEM. O curso de PD foi criado em 1976. Com a turma com ex-alunos vindos de vários estados do Brasil fizemos um tour pela universidade e assim fomos passando pelos espaços que ocupávamos quando estudantes. Fiquei emocionada, como maringaense, ex-estudante e professora, ao mostrar pra eles as novas construções, os novos jardins, a mudança de PD para Ciência da Computação e Informática e ao mesmo tempo relembrando nossa trajetória de estudantes.
A UEM, também, me possibilitou combinar a parte tecnológica com a parte humana, o que culminou num pós-doutorado em História das Mulheres, impulsionado por minha militância no movimento feminista e por discutir a presença da mulher na tecnologia.
Mas, a UEM não é somente emoção pessoal. Ela está inserida na comunidade e ao atuar no tripé ensino, pesquisa e extensão contribui tanto para a formação de novos profissionais como para o desenvolvimento da região em que está situada, na sede e nos campus regionais. Pude participar, um pouco, de perto dessa inserção ao representar a UEM no Arranjo Produtivo Local de Software, no Conselho da Mulher, ao representar o Centro de Tecnologia no Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, com o Museu do Computador, como Secretária de Administração na Prefeitura de Maringá e na apresentação de nossas pesquisas em eventos nacionais e internacionais.
Não é à toa que a UEM é detentora de pontos em estatísticas, tais como possuir o maior número de pesquisadoras, estar entre as melhores estaduais e entre as melhores do Brasil. Isso é resultado de trabalho sério e consistente, de esforço continuado com envolvimento de toda a comunidade universitária. A pandemia mostrou, mais uma vez, o lado de integração da UEM com a comunidade, com a luta por atendimento adequado, aumento de leitos e de infraestrutura para atender pacientes de Covid no Hospital Universitário.
Mesmo com a tentativa de racionalizar, afinal nem tudo são flores no mundo do trabalho, sou tomada por uma emoção muito grande. Estive emocionada cantando no aniversário dos 40 anos da UEM. É uma pena que por causa da pandemia não possamos fazer uma grande festa pra comemorar o aniversário dessa cinquentona cuja vida se mistura com a vida da cidade.
E, hoje quando passo na frente da universidade, falo para os netos com um baita orgulho: essa é a Universidade Estadual de Maringá em que estudei e trabalhei a vida toda. Agora compreendo o orgulho dos meus avós e pais quando mostravam os pontos da cidade em que trabalharam ou conheceram no início da formação de Maringá.
A gente se mistura aos locais, como se nossos corpos e mentes permanecessem neles ao longo das nossas vidas. Assim, sorrio ao pensar na UEM e ao caminhar por suas passarelas.
É com muito amor e carinho que lembro da UEM! Instituição séria e de grande renome. Cursei meu mestrado em Genética e Melhoramento (PGM) no Departamento de Agronomia. Aprendi muito nesta instituição e nessa cidade maravilhosa que é Maringá! Hoje sou Doutor em Genética Evolutiva e Biologia Molecular pela UFSCar - Universidade Federal de São Carlos e Embrapa Pecuária Sudeste. Agradeço a UEM, aos professores, e a esta linda cidade que muito me ensinou e me engrandeceu como ser humano e como um profissional qualificado para o mercado de trabalho!
Sou da primeira turma da UEM, do curso de Psicologia, entramos em meados de 1979.
São muitas histórias vividas nesta universidade, tanto como aluna e depois professora concursada e agora, aposentada desde final de 2018. Estou como professora visitante do PPE.
São muitas histórias vividas nesta universidade, tanto como aluna e depois professora concursada e agora, aposentada desde final de 2018. Estou como professora visitante do PPE.
Cheguei das terras da cidade de Campina Grande, no estado da Paraíba para residir nesta cidade no ano de 2011, e minha história com a UEM inicia-se no ano de 2013, quando decidi prestar o vestibular de inverno daquele ano para o curso de Engenharia Química. Quis o destino que eu não fosse aprovado naquele exame, e decidi fazer aquilo que eu realmente queria: o curso de História. Tendo iniciado meus estudos, em 2014, fui bolsista do PIBID até 2016 e pesquisador, por meio de um PIC, até 2017. Após 2 anos afastado, retorno em 2020 para iniciar meu mestrado e, quem sabe, continuar a colaborar com o desenvolvimento da nossa querida universidade. Parabéns UEM, que estes 50 anos se transformem em mais 50!
Iniciei minha vida escolar no Colégio de Aplicação Pedagógica (CAP), em 1998. Os professores e servidores sempre me incentivaram a investir na formação acadêmica e o empenho deles em ensinar seus alunos foi tamanho que me apaixonei por ciências. Durante o ensino básico fiz aulas de ginástica olímpica, natação e atletismo no Departamento de Educação Física (DEF), estimulado pela secretária do Programa de Pós-Graduação em Educação Física (PEF), Guisela Ratz Scoarize. Os professores tinham uma dedicação incansável e uma paciência infindável. Em 2008 fui aluno (PIBIC-júnior) no Departamento de Enfermagem (DEN) e essa oportunidade nutriu minha paixão pela ciência. Em 2011 iniciei minha graduação em Ciências Biológicas no Departamento de Biologia (DBI). Os professores nos instigaram a crescer como profissionais e expandir nossos conhecimentos, por esse incentivo, em 2014, participei de intercâmbio no Reino Unido pelo programa Ciência Sem Fronteiras (CSF) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Em novembro de 2016, junto com o mestre de cerimônias Ricardo Scoarize, fiz a mestria de cerimônia em língua inglesa, do Simpósio Internacional sobre Trabalho na Agricultura, cujo presidente da comissão organizadora era o Dr. Julio César Damasceno. Em 2018 finalizei meu mestrado em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais (PEA). Os professores e servidores investiram numa formação que valoriza ensino, pesquisa e extensão pautados por qualidade acadêmica, rigor científico, ética na profissão e socialização do conhecimento, com objetivo de melhorar a qualidade de vida da população. Em 2019 atuei como biólogo pelo programa Universidade Sem Fronteiras (USF) da Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (SETI), visitando dezenas de escolas e espaços públicos da região para difundir o conhecimento na forma de educação ambiental. Todo esse aprendizado e crescimento profissional e pessoal foram realizados na UEM, onde meus pais trabalham honrosamente há décadas. Dos meus 27 anos, 22 foram nessa instituição maravilhosa. Fui aprovado em seleção e em 2020 iniciarei o doutorado pelo PEA. Agradeço a todos os professores e servidores responsáveis pela minha formação e pelas amizades. A UEM é um exemplo de universidade pública de excelência e tenho muito orgulho de fazer parte da sua história.