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Chefe do Departamento de Enfermagem da Universidade de Cartagena visita UEM

Chefe do Departamento de Enfermagem da Universidade de Cartagena visita UEM

Professora Zuleima Cogollo teve a oportunidade de conhecer o sistema de saúde brasileiro por meio do programa Marca

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A Universidade Estadual de Maringá (UEM), por intermédio do Escritório de Cooperação Internacional (ECI), recebeu nesta semana a visita da enfermeira e administradora de serviços públicos, professora doutora Zuleima Cogollo, chefe do Departamento de Enfermagem da Universidade de Cartagena, na Colômbia.

A especialista em saúde pública e saúde mental veio ao Brasil com recursos do Programa de Mobilidade Acadêmica Regional em Cursos Acreditados (Marca), que tem apoio do Ministério da Educação (MEC) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O tema do projeto aprovado pelo Departamento de Enfermagem da UEM no programa Marca é “Liderança em Enfermagem”.

Nesta sexta-feira, às 14h, a professora irá fazer uma palestra no auditório do Bloco 002, para estudantes de graduação e pós-graduação em enfermagem. Cogollo irá abordar sobre a liderança da enfermagem, em especial, como o enfermeiro pode ser líder na área da pesquisa. “Para ser líder, primeiro temos que partir da paixão e do entusiasmo que temos por nossa profissão. A partir daí, temos que ter empoderamento, ser decidido e temos que ter uma tomada de decisão também adequada com o estudo. Definitivamente, o conhecimento nos abre as portas e é o que nos permite empoderar-nos”, conclui.

Aprendizado

Durante a semana, a professora colombiana viu muitas similaridades entre os sistemas de saúde do Brasil e da Colômbia, mas apontou os agentes comunitários de saúde como um importante diferencial do Brasil. Para ela, este serviço de atenção primária é fundamental, pois estabelece um link direto com a comunidade, em que é possível colher informações e detectar as reais necessidades da população. “Nós perdemos este atendimento em nosso sistema de saúde, mas temos a expectativa que o novo governo vai implementar novamente este recurso humano, que de fato favorece a saúde dos colombianos”, vislumbra.

Segundo o professor de Enfermagem e integrante da equipe do ECI, Mayckel Barreto, o Programa Marca contempla bolsas de mobilidade acadêmica para estudantes e professores de Agronomia, Enfermagem, Engenharia Civil e Engenharia de Alimentos, cursos acreditados pelo sistema de Acreditação Regional de Cursos de Graduação do Mercosul e Estados Associados (Arcu-Sul), devido o alto nível de qualidade.

Em 2021, os cursos participaram de um chamamento público e foram contemplados pelo programa por três anos, de 2022 a 2024. Desde 2022, ocorrem intercâmbios de discentes e docentes entre as universidades. “Atualmente, na Enfermagem, temos uma aluna da Universidade de Cartagena que está por três meses aqui conosco. Ela já fez algumas disciplinas e estágios e agora vai embora no dia 30 de novembro. Nós também mandamos uma aluna nossa para lá, que acaba de voltar. E, no próximo sábado, a professora de Enfermagem, Sonia Marcon, vai para a Colômbia”, detalha Barreto.

Para Cogollo, como vivemos em um mundo globalizado, os intercâmbios entre as universidades são importantes para a comunidade acadêmica, pois abre as mentes dos futuros profissionais e dos docentes, já que podem conhecer as estruturas de saúde de outros países. “Para a universidade é fabuloso, porque melhora seus indicadores de internacionalização, uma exigência para a acreditação da instituição, nacionalmente ou internacionalmente. Além do ganho profissional, os alunos têm enriquecimento cultural em várias áreas”, frisa a professora.

Barreto acrescenta que, além da internacionalização - que torna a UEM reconhecida na América Latina, inclusive fora, como uma universidade potente, de qualidade - o ganho para todos os envolvidos é imensurável. “Por exemplo, a estudante da Colômbia, Maria Camila, está inserida em dois grupos de estágios, assim nossos alunos desenvolvem proficiência cultural e também linguística. No estágio de gerontologia, ela tem ensinado nossos idosos a fazer receitas com mais tempero e menos sal para poder controlar a pressão arterial. Da mesma forma, a nossa aluna que foi para lá também desenvolve essas competências entre os colegas. Então, são muitos benefícios palpáveis ​​a partir da realização desse projeto, especialmente no sentido de enriquecimento profissional, formamos um enfermeiro com uma visão maior”, finaliza Barreto.


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